Ao praticar atividades físicas muitas mulheres acabam cometendo excessos com o objetivo de alcançar mais rapidamente os seus objetivos.
Muitas vezes esses excessos causam uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais clínicos e sintomas ao qual a medicina deu o nome de Tríade da Mulher Atleta, que pode afetar tanto atleta de elite, quanto praticante de atividade física.
São componentes da Tríade da Mulher Atleta: amenorreia (ausência ou diminuição dos ciclos menstruais), desordem alimentar e perda mineral óssea (redução da massa óssea).
O tratamento para essa síndrome envolve uma equipe multidisciplinar, além do suporte de familiares, treinadores e amigos. O foco principal é a correção da baixa disponibilidade de energia e o fornecimento de apoio emocional. Algumas recomendações:
– Redução de 10 a 20% da carga de treinos para normalizar o ciclo menstrual.
– Prática de exercícios resistidos e dieta balanceada com suplementação de cálcio e vitamina D.
– Tem sido proposta a reposição de estrogênios para prevenir a perda óssea e atuar no controle do ciclo em dias de competição.
– A equipe deve ter uma estratégia para aproximação das atletas de alto risco ou sintomáticas já que o reconhecimento precoce é crucial para o tratamento. Dependendo da gravidade do quadro a atleta precisa ser hospitalizada.
– Psicoterapia é uma abordagem comum e eficiente, pois proporciona maior compreensão das raízes psicológicas dos transtornos. Estratégias de enfrentamento (relaxamento, assertividade, identificar e modificar padrões de comportamento), gerenciar sintomas de distúrbios alimentares e situações de risco.
– Identificar se o distúrbio alimentar antecedeu o envolvimento no esporte é importante.
– Normalizar ingesta calórica, equilibrar treinos e recuperação adequada.
Muitas vezes esses excessos causam uma síndrome, ou seja, um conjunto de sinais clínicos e sintomas ao qual a medicina deu o nome de Tríade da Mulher Atleta, que pode afetar tanto atleta de elite, quanto praticante de atividade física.
São componentes da Tríade da Mulher Atleta: amenorreia (ausência ou diminuição dos ciclos menstruais), desordem alimentar e perda mineral óssea (redução da massa óssea).
O tratamento para essa síndrome envolve uma equipe multidisciplinar, além do suporte de familiares, treinadores e amigos. O foco principal é a correção da baixa disponibilidade de energia e o fornecimento de apoio emocional. Algumas recomendações:
– Redução de 10 a 20% da carga de treinos para normalizar o ciclo menstrual.
– Prática de exercícios resistidos e dieta balanceada com suplementação de cálcio e vitamina D.
– Tem sido proposta a reposição de estrogênios para prevenir a perda óssea e atuar no controle do ciclo em dias de competição.
– A equipe deve ter uma estratégia para aproximação das atletas de alto risco ou sintomáticas já que o reconhecimento precoce é crucial para o tratamento. Dependendo da gravidade do quadro a atleta precisa ser hospitalizada.
– Psicoterapia é uma abordagem comum e eficiente, pois proporciona maior compreensão das raízes psicológicas dos transtornos. Estratégias de enfrentamento (relaxamento, assertividade, identificar e modificar padrões de comportamento), gerenciar sintomas de distúrbios alimentares e situações de risco.
– Identificar se o distúrbio alimentar antecedeu o envolvimento no esporte é importante.
– Normalizar ingesta calórica, equilibrar treinos e recuperação adequada.
Dr. Bruno Borges Hernandes (CRM 134091)
Médico do Esporte e do Exercício pelo Hospital das Clínicas da FMUSP.
Pós-graduado em Fisiologia do Exercício e Análise da Biomecânica do Gesto Esportivo pelo HC-FMUSP.
brunohernandes@yahoo.com.b
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